segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O ministro capricha na pose de xerife para jurar que não fará o que acabou de fazer


10/02/2012
 às 22:26 \ Augusto Nunes - Veja / Direto ao Ponto


No Jornal Nacional desta sexta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, caprichou na pose de xerife federal para avisar que os participantes de greves proibidas pela Constituição estão prestes a descobrir que o governo do PT tem muito apreço pela lei e pela ordem. “A posição do governo é clara”, garantiu. “Somos contrários a qualquer forma de anistia. Não é possível que pessoas que tenham praticado crimes, situações de vandalismo, sejam simplesmente ignoradas”.

“Tanta macheza não resiste a uma espiada no Diário Oficial da União”,  retruca o comentarista Otavio, amparado na Lei nº 12.505, de 11 de outubro de 2011. Confiram o artigo 1° e a trinca que subscreve o documento:
É concedida anistia aos policiais e bombeiros militares dos Estados de Alagoas, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Rondônia e de Sergipe que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho ocorridos entre o dia 1o de janeiro de 1997 e a publicação desta Lei e aos policiais e bombeiros militares dos Estados da Bahia, do Ceará, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Santa Catarina e do Tocantins e do Distrito Federal que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho ocorridos entre a data da publicação da Lei no 12.191, de 13 de janeiro de 2010, e a data de publicação desta Lei.
(…)
Brasília, 11 de outubro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Luís Inácio Lucena Adams
Os grevistas do momento serão anistiados assim que a poeira baixar. O palavrório de mais um candidato ao Ministério do Cinismo é tão verdadeiro quanto o trem-bala de Dilma Rousseff.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

futebol e chuva. e muita bobagem no rádio e tv

Sábado.

Em São Paulo, a rodada do estadual começou com muita chuva.
Choveu bobagem também no rádio.
Ouvi um comentarista da CBN (sobrenome mota, não vi referência ao mesmo no site) criticando Scolari por reclamar do juiz, quando o time dele vencia por 3 x 0, e conclui que p/ esta anta só devemos criticar como desculpa p/ derrota. Está ganhando? fica quieto.
Às vezes, o time - qualquer time - ganha o jogo "apesar" do juiz, a exemplo do Brasil que cresce, apesar do PT.
Falou muito mais besteiras, nem vale a pena reproduzir.

Domingo.

A chuva continuou. E as pérolas também.
A primeira foi do arrogante João Paulo de Jesus Lopes, vice do São Paulo - aquele mesmo que choramingou por ter que enfrentar o Palmeiras sem a receita do aluguel do morumbi, que novamente chama Andres Sanchez de ignorante, sem nível e sem cultura, ao declarar à rádio Estadão/ESPN que, com a eleição de Gobbi, “As relações certamente melhoram. Tive oportunidade de conversar com o Mário alguns meses atrás e é uma pessoa de nível, culta, não tenho dúvida nenhuma de que a gestão inaugura uma nova era na relação entre as diretorias”.
Na redeTV, um programa esportivo só com mulheres faz um apanhado pró-corinthians e fala mal dos rivais, além de mostrar desinformação quanto a números - não sabem dizer quantos são os sócios votantes em seu clube (discrepância grande, 4 mil x 11 mil), chutam as regras do futebol convenientemente p/ baixo do tapete e colocam o corinthians como lider - o mesmo que fazem os tendenciosos jornalistas Diego Ribeiro e Gustavo Serbonchini do site globo.com - estes pelo menos colocam o segundo colocado alvi-negro "ao lado" do verdão, que é o líder de fato.
Deve ser desta dupla também a pérola na chamada sobre a goleada do Snatos, "invicto no paulistão" - apesar de term perdido para o Palmeiras dias atrás.
Voltarei mais uma vez, a ouvir o programa delas. No último dia que falarem de Corinthians na Libertadores. Quero ver o tamanho do salto.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

texto genial de Luiz Antonio Simas

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, caramba!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra ... e o centroavante pereba tomar no ..., cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços,
Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).


Ih, esqueceram de algo aí: "Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.", mas o que pensam que o cravo fará com a rosa debaixo da sacada, já que não pode brigar? Hein?
= compartilhado do Milaré

São Marcos II

O time do coração dos jornalistas

TV Globo

Narradores
Galvão Bueno – Flamengo
Cléber Machado – Santos
Luís Roberto – São Paulo

Repórter
Mauro Naves – Corinthians

Comentarista
José Roberto Wright – Fluminense


TV Bandeirantes

Narradores
Luciano do Valle – Ponte Preta
Nivaldo Prieto – Palmeiras
Sílvio Luiz - São Paulo

Apresentadores
Milton Neves – Santos
Renata Fan – Internacional

Comentaristas
Mauro Beting – Palmeiras
Sérgio Noronha – Vasco
Neto – Corinthians


Gazeta

Flávio Prado – São Paulo
Wanderley Nogueira – São Paulo


Rede TV!

Fernando Vanucci (Rede TV!) – Botafogo
José Calil (Rede TV) - Santos


Cultura

Heródoto Barbeiro (Cultura) – Corinthians


Record

Éder Luís (Record) - Marília


SporTV

Narradores
Milton Leite – Corinthians
Luis Carlos Jr. – Fluminense

Comentaristas
Paulo César Vasconcelos – Botafogo
Alex Escobar – América-RJ
Renato Maurício Prado – Flamengo
Marcelo Barreto – Flamengo
Alberto Helena Jr. – São Paulo
Roberto Assaf - Flamengo
André Loffredo - Corinthians
Maurício Noriega - Palmeiras
Armando Nogueira - Botafogo
André Rizek - Corinthians


ESPN Brasil

Narradores
José Trajano – América-RJ
Paulo Vinícius Coelho – Palmeiras
Mauro César Pereira – Flamengo
Paulo Calçade – Corinthians
Antero Greco – Palmeiras
Sílvio Lancellotti – Corinthians
Soninha – Palmeiras
André Plihal – São Paulo
João Palomino – São Paulo
Paulo “Amigão” Soares – São Paulo
Fernando Calazans – Flamengo
Juca Kfouri – Corinthians
Márcio Guedes - Botafogo
Celso Unzelte - Corinthians
Marcelo Duarte - Corinthians
Flávio Gomes - Portuguesa
João Carlos Albuquerque - Santos
Arnaldo Ribeiro - São Paulo
André Kfouri - Corinthians

Outros
José Silvério (Rádio Bandeirantes) – Cruzeiro
Roberto Avallone (CNT) - Palmeiras
Jorge Kajuru (TVB) - Palmeiras

domingo, 5 de fevereiro de 2012

dia de clássico e aniversário de craque!

Palmeiras e Santos fizeram o clássico da rodada.

Confesso que não conheço bem o jogador mais badalado da partida, o garoto neymar, mesmo porque graças a alguma coincidência do acaso, ele não costuma estar presente neste clássico, e como palmeirense, costumo ver jogos apenas do meu time.

Também nunca o vi jogar na seleção, com a qual não me identifico e não assisto desde bem antes da última copa, já que os jogadores são todos muito distantes.

Mas estou sim acostumado a ver neymar exta-campo, e sobre este tenho uma opinião formada: embora apenas um garoto, me passa a impressão de ser um grande mau-caráter.

Pois bem, vejo-o em uma partida completa hoje pela primeira vez, e confirmo minha opinião sobre:
nas quatro primeiras faltas do jogo, ele participou de duas ( o juiz só marcou a quarta, a única a favor do santos).

Caiu sozinho e reclamou, bateu e fez cara de choro, na próxima faz cara de inocente, na outra de vítima. Até ser entortado por Cicinho e, maldosamente, bater sem disfarçar. Aí não dava, mas foi só amarelo. Deveria ter sido expulso, mesmo porque o amarelo já deveria ter sido tirado muito antes.
Logo após, quando já não deveria estar em campo, faz 1 x 0 para o Santos. Resultado injusto, Palmeiras tinha sido muito superior o jogo todo (não foi penalti do Durval aos 4 mins do segundo tempo?), embora eu ache que o time do santos tenha um elenco melhor.

O juiz, que esqueceu os cartões no primeiro tempo, começa a distribuir o amarelo, até expulsar um do Santos, que com um a menos levou a virada.

Neymar confirmou com suas atitudes que sim, minha opinião sobre o jovem canalha é correta.
Ganso sim, tem meu respeito, dentro e fora do campo.

Finalizando, o aniversário do craque: parabéns pelos 27 anos completados hoje, 5 de fevereiro, ao craque indiscutível Cristiano Ronaldo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Corintianos, ele é inimigo ou realista?

“É como entrar na faculdade sem ter feito o vestibular. Por esse motivo, precisamos da Libertadores”, disse Paulo Garcia, candidato da oposição no corinthians, em entrevista ao canal Bandsports, minimizando a importância do Mundial de Clubes de 2000 - o que irritou a torcida e seus adversários políticos, tentando reforçar a importância da competição continental.