segunda-feira, 1 de agosto de 2016

eu ela e o vinho no domingo

Como fosse um par que Nessa valsa triste Se desenvolvesse Ao som dos bandolins E como não, E por que não dizer Que o mundo respirava mais Se ela apertava assim? Seu colo como Se não fosse um tempo Em que já fosse impróprio Se dançar assim Ela teimou e enfrentou O mundo Se rodopiando ao som Dos bandolins Como fosse um lar Seu corpo a valsa triste Iluminava e a noite Caminhava assim E como um par O vento e a madrugada Iluminavam a fada Do meu botequim Valsando como valsa Uma criança Que entra na roda A noite tá no fim Ela valsando Só na madrugada Se julgando amada Ao som dos bandolins...